A previdência privada é uma forma de investimento e deve ser tratada como tal. Muita gente não sabe disso, achando que ela é só uma aposentadoria complementar, parecida com o sistema do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mas na realidade não é bem assim. A previdência privada pode oferecer ótimos retornos, mas sem conhecimento, fica difícil encontrar as melhores opções.
Então, se você é novo no mundo dos investimentos e tem interesse pela modalidade, precisa começar adquirindo informação sobre ela. Isso é o que vai garantir o sucesso da aplicação. Pensando nisso, desenvolvemos um post com os 8 erros mais comuns de quem está começando. Conheça cada um, a partir de agora, e evite cometê-los em sua jornada de investimentos.
1. Não fazer um planejamento prévio para começar
Como todo investimento demanda planejamento, esse deve ser o seu primeiro passo. A grande vantagem é que na previdência privada essa tarefa é mais fácil. Nesse caso, você deve definir um objetivo, quanto pode ou precisa investir por mês e o prazo para o retorno desejado.
Por exemplo: se o seu objetivo é ter uma aposentadoria tranquila a partir dos 50 anos, precisa definir o salário que deseja ter quando chegar lá, considerando a inflação no cálculo. Depois, descubra a taxa de juros paga e quanto deve investir por mês para alcançar o montante necessário no período estipulado.
Pode parecer complicado, mas uma assessoria especializada em investimentos pode ajudar você com isso, entregando informações rápidas e precisas. Agora, é só ajustar o orçamento familiar para encaixar as parcelas mensais referentes ao plano. Se pular essa etapa, pode enfrentar dificuldades para continuar os pagamentos no médio e longo prazo. Além disso, a falta de objetivo leva ao desinteresse pela aplicação com o tempo.
2. Não entender o funcionamento da modalidade
Muita gente não conhece bem a previdência privada, entregando as decisões mais importantes para outra pessoa fazer. Isso é um grande erro. Mesmo que tenha o apoio de um assessor, é importante que saiba o que está fazendo. O profissional deve apenas orientar sobre as melhores oportunidades, cabendo a você tomar a decisão final de investir ou não.
Por isso, dedique um tempo diário para ler sobre o assunto. Visite a nossa categoria de previdência privada aqui no Atrio Invest, com vários artigos que são escritos de forma profissional e didática, assista vídeos no YouTube, participe de discussões em fóruns e nas redes sociais etc. Assim, quando chegar até um assessor especializado, já terá informações suficientes para ajudá-lo a encontrar o que precisa mais rapidamente.
3. Não conhecer os planos existentes
Descobrir os planos existentes está incluso na lista de informações que precisa adquirir antes de entrar de cabeça na previdência privada. Se não fizer isso, fatalmente pagará mais impostos do que o necessário e precisará de mais tempo para realizar os objetivos. Atualmente, existem dois planos vigentes:
- PGBL (Programa Garantidor de Benefícios Livres)
- VGBL (Vida Garantidor de Benefícios Livres)
Cada plano atende a uma necessidade específica, oferece rentabilidades diferentes e tem uma tributação exclusiva. Você deve considerar isso para descobrir qual é o mais vantajoso no seu caso.
4. Não escolher a modalidade correta
Atingir o objetivo com maior rapidez e menos dinheiro depende inteiramente da escolha que fizer. Numa decisão equivocada, você precisará esperar mais tempo e investir um volume de dinheiro maior para concretizar os sonhos, pagando taxas e impostos a mais no período.
Isso deve mudar a partir do momento que seguir os passos descritos acima. O conhecimento aprimorado, aliado ao auxílio de um assessor especialista em investimentos, deve ajudar você a fazer um planejamento que servirá de apoio para uma tomada de decisões mais certeira.
5. Não atentar às taxas cobradas
Outro fator muito ignorado pelas pessoas é a cobrança de taxas. O investimento em previdência privada, assim como qualquer outro, envolve serviços prestados e, por isso, você paga um preço, além dos impostos. Não conhecer essas taxas e quando elas são aplicadas pode fazer com que tenha prejuízos no processo.
Hoje, existem até quatro tipos de taxas que podem ser cobradas na previdência privada. São elas:
- Taxa de carregamento (cobre os custos de alocação e realocação dos recursos);
- Taxa de performance (prêmio pago aos gestores por superar a meta do fundo);
- Taxa de saída (valor cobrado pelo resgate parcial ou integral do montante);
- Taxa de administração (cobre as despesas com a gestão do fundo).
Todas têm um percentual previamente definido e incidem em momentos específicos. Por isso, se informe sobre elas antes de entrar no plano.
6. Desconhecer a tributação envolvida
Ninguém gosta de pagar impostos e, apesar de ser inevitável, na previdência privada você pode fazer escolhas que impliquem em uma menor tributação. Quem não sabe disso acaba pagando mais do que deveria, se arrependendo no futuro. Essencialmente, a previdência privada conta com duas bases de tributação: a regressiva e a progressiva.
Na tabela regressiva, por exemplo, o imposto é pago conforme o tempo que o capital fica investido. Ou seja, começa com uma cobrança na casa dos 35%, caindo para até 10% no longo prazo. É ideal para quem tem disciplina financeira e não precisa resgatar o fundo antes do tempo.
Na tabela progressiva, por outro lado, a tributação envolve uma taxa que varia entre 0% e 27%. Isso vai depender do valor sacado. Como esse percentual é fixo, é mais indicado para quem investe valores menores e não tem certeza sobre o tempo de investimento. Ambas as tributações somente incidirão sobre a rentabilidade declarada no imposto de renda.
7. Não acompanhar os rendimentos
Esse é um hábito de quem não cuida do patrimônio. Não entender ou não gostar de finanças não é desculpa. Se não souber quanto o seu investimento está rendendo, não poderá fazer um comparativo com as outras modalidades e saber se está no caminho certo. Registros simples em uma planilha eletrônica são suficientes para manter esse controle mensal.
Então, passe a acompanhar a rentabilidade do fundo, pois ele tem certa volatilidade. Com a instabilidade econômica atual, esse monitoramento ajudará você a manter os rendimentos nos trilhos.
8. Começar a investir mais velho
Esse é um dos erros mais comuns. Como a maturidade financeira dos brasileiros acontece um pouco mais tarde, principalmente devido à falta de investimentos em educação nessa área, a maioria começa a investir somente depois dos 40 ou 50 anos de idade.
Começar um plano de previdência privada faltando apenas 10 anos para se aposentar, por exemplo, pode não dar tempo para acumular o patrimônio que deseja, impactando em um benefício menor do que gostaria. Não deixe isso acontecer com você. Quanto antes começar a aplicar, melhor. Assim, poderá usufruir de bons retornos no futuro.
Todo mundo almeja uma vida financeira estável e tranquila depois de longos anos de trabalho. Mas para conseguir isso, deve começar a se planejar para investir na previdência privada logo. Nada melhor para isso do que contar com o apoio de quem entende do assunto. Então, procure uma assessoria especializada em investimentos e não erre na hora de aplicar o seu valioso dinheiro!
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