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Como Aumentar o Patrimônio: 6 Passos Essenciais para Crescimento Financeiro

Segundo o escritor, consultor financeiro e investidor Gustavo Cerbasi, em seu livro “Investimentos Inteligentes”, investir não é somar. Investir é multiplicar. De acordo com Cerbasi, se você investe com sabedoria, você abre mão de consumir hoje para consumir muito mais no futuro. Neste post, vamos apresentar 6 dicas importantes sobre como aumentar o seu patrimônio.

É essencial que o plano de investir não seja adiado por tempo demais. O custo de levar uma vida sem luxos excessivos agora pode significar um futuro bem mais abastado, com uma conta bancária robusta, premiando seu esforço e sua inteligência. Entenda agora o que deve ser considerado para alcançar esses resultados.

1. Faça um planejamento adequado

Iniciar o processo de aumentar o patrimônio só é possível quando se começa a controlar o fluxo dos próprios gastos. O primeiro passo é o bom e velho planejamento financeiro. Além das saudosas planilhas de Excel, uma dose considerável de autoconhecimento sobre as próprias finanças e seus hábitos de consumo é essencial.

Liquide as dívidas e quite todos os empréstimos, comece pelos de maior taxa de juros, cartão de crédito, cheque especial. Procure comprar à vista. Não se deixe enganar facilmente pelo “sem juros” brilhando no anúncio: mesmo que o valor seja o mesmo, é melhor liquidar a fatura em única prestação do que deixar o pagamento se prolongar por vários meses, é comum ver pessoas com faturas enormes sendo que naquele mês o gasto foi bem pequeno O que elas estão fazendo é apenas pagando parcelas de coisas que já compraram e as vezes já até consumiram

É importante mapear todas as contas. Por não terem muita ideia do que gastam mensalmente, muitas pessoas se perdem no emaranhado de boletos e desistem de investir. Por isso, é essencial que você esteja bem ciente da sua atual situação financeira. Desse modo, fica bem mais fácil estabelecer metas razoáveis. Lembre-se, investimento é custo fixo , assim como pagamos as contas, a parcela de investimento deve ser retirada primeiro, nunca devemos pensar “se sobrar eu guardo”.

2. Poupe, mas com sabedoria

Não é que poupar não seja relevante. É sim necessário manter uma poupança regular, principalmente para planos de longo prazo. Seguir um plano bem definido de poupar uma fração do orçamento é um belo alicerce da sua fundação.

O problema surge quando se poupa com a sensação de que se está investindo, quando se junta dinheiro apenas por juntar. O dinheiro não deve ser simplesmente acumulado indefinidamente, deve ser colocado para trabalhar. Quando aparece uma boa oportunidade, investir parte do dinheiro poupado garante a fuga da inflação futura, por exemplo.

É importante lembrar que, para angariar mais fundos e adquirir um valor maior para a poupança, é comum que algumas pessoas assumam jornadas duplas e múltiplas horas extras para receber mais e sacrificar o lazer, a alimentação adequada e as condições satisfatórias de vida. Comprometer sua saúde deliberadamente não ajuda o investidor em nada!

Poupar é diferente de investir! Poupar é sim importante mas uma vez que se poupa é necessário investir esse dinheiro que foi poupado. No longo prazo os juros compostos serão a maior alavanca para aumentar seu patrimônio.

3. Invista de acordo com o seu perfil

Não fuja das suas características. Grande parte dos bancos e das corretoras oferece questionários na internet para que você identifique as melhores opções de investimento de acordo com o seu perfil. Esse questionário serve de base porém um profissional do mercado pode ajudar bastante na hora de escolher os produtos corretos e mais rentáveis.

Monte uma carteira diversificada de investimentos de acordo com as suas preferências, mas não se oriente por apenas uma interpretação, ou pelas maiores rentabilidades, pois as sugestões tendem a coincidir com os próprios produtos oferecidos pela instituição. Procure instituições que adotem arquitetura aberta, ou seja oferecem produtos de todo o mercado e não apenas os geridos pela própria instituição. É preciso percorrer diversas opções antes de optar por uma delas, até porque são diversas as modalidades de investimento:

  • Títulos Públicos (Tesouro Direto);
  • Fundos de Investimento;
  • Ações da Bolsa de Valores;
  • Títulos Privados (Renda Fixa), entre outras.

Títulos públicos costumam ser as opções mais amigáveis para os iniciantes. Isso não indica que a bolsa, por exemplo, seja terminantemente desaconselhada para novatos. Uma boa assessoria de investimentos é uma ótima pedida para ajudar você no processo de iniciar sua carteira de investimentos.

4. Diversifique seus investimentos

Além de não fugir do seu perfil, é importante também variar as modalidades de aplicação. Essa estratégia é eficiente para proteger as finanças do investidor contra os riscos e as oscilações inerentes ao mercado.

Não é somente a flutuação natural que causa perdas. O investidor deve estar atento também a mudanças regulatórias e intervenções governamentais, fatores operacionais fora de controle. Concentrar os recursos em uma única aplicação aumenta os riscos na sua carteira.

5. Não sonegue impostos

Há quem argumente que imposto é roubo, mas não há muito segredo sobre o assunto: injustos ou não, pague seus impostos. As consequências do não cumprimento dessas obrigações fiscais podem ser nefastas e pesar demais no bolso.

Não adianta ter sucesso nos investimentos e depois ter que usar os recursos para pagar multas e impostos atrasados à receita. Lembre-se de que, se você está pagando imposto, é porque está tendo lucro , quanto maior o imposto maior o lucro.

6. Se você contribui para a previdência privada, continue

O sistema de previdência pública no Brasil  é bem problemático. O mecanismo de acumulação é regulado de um modo que a poupança produzida por cada trabalhador pertence ao sistema, e não ao indivíduo. Tal medida atrela o contribuinte ao sistema público pelo resto da vida e existe ainda uma insegurança uma vez que as regras mudam com frequência.

Se o recurso direcionado ao INSS for voltado a um fundo de renda fixa ou a um plano de previdência privada, a tendência é que o dinheiro se multiplique de forma eficiente e proporcionando mais transparência na operação. E o melhor: a contribuição é revertida para o indivíduo, e não para o sistema.

Por mais que você confie no modelo usual de previdência pública, é preciso considerar que a renda não estará assegurada quando a aposentadoria finalmente chegar. Ano a ano, a renda será corrigida por um índice de inflação que reduz o poder de compra, fazendo a contribuição convergir para o salário mínimo.

A tarefa que exige mais disciplina de quem quer aumentar o próprio patrimônio é sempre se certificar de que as suas finanças estão bem organizadas. Investir agressivamente e não reduzir os custos mensais excessivos pode ser extremamente contraproducente, principalmente se o seu objetivo for de longo prazo. Não alimente a sensação de andar em círculos.

As oportunidades existem para os diferentes tipos de investidores, desde os mais agressivos até os mais comedidos. Não há, também, uma restrição financeira excessiva para aqueles que querem começar devagar e testar o próprio potencial no mercado.

Entender como aumentar o seu patrimônio depende do conhecimento do mercado e do seu perfil de investidor. Em posse dessas informações, você pode traçar planos, fazer investimentos e colher ótimos resultados!

Se tiver alguma dúvida ou precisar de alguma informação, você pode falar com um assessor de investimentos que poderá te ajudar na identificação do seu perfil.

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