Quem se interessa pelo investimento em criptomoedas ou pelo mercado de criptoativos em geral costuma buscar informações sobre seu funcionamento. Nesse contexto, é importante entender como funciona a tecnologia blockchain.
É essa plataforma que permite que diversas criptomoedas sejam negociadas com segurança e sem intervenções de Governos e bancos centrais. Portanto, a blockchain é um dos pilares do mercado de criptoativos e pode trazer oportunidades aos investidores.
Quer saber mais sobre o funcionamento da tecnologia blockchain? Então continue a leitura deste post!
O que é a tecnologia blockchain?
O mercado de criptomoedas faz parte da renda variável e apresenta ativos alternativos de grande relevância para muitos investidores. É possível perceber isso pelas movimentações diárias e pela capitalização de mercado dos criptoativos.
No começo de setembro de 2022, por exemplo, as três principais criptomoedas — bitcoin, ether e tether — contavam com um valor de mercado de mais de US$ 600 bilhões. Além disso, o volume de negociações diárias nessa data correspondia a cerca de US$ 75 bilhões.
Dado esse volume de negociações e de capitalização, é fundamental que a base de dados, as plataformas de negociação e os registros de transações sejam sólidos e seguros. É isso que a blockchain proporciona ao mercado de criptoativos.
Você pode entender a blockchain como o sistema que permite a operacionalização das criptomoedas e suas transferências. Ele foi criado em 2008 por uma pessoa — ou grupo — conhecida como Satoshi Nakamoto (pseudônimo do inventor do bitcoin).
Naquele ano, Nakamoto publicou na internet um documento que continha as linhas gerais de funcionamento da blockchain e do bitcoin. A ideia era criar uma moeda totalmente digital, descorrelacionada do controle de países e sem uma entidade central, sendo focada em tecnologia.
Para isso, a blockchain é fundamental. A tradução livre desse termo é corrente de blocos, o que já fornece uma ideia de como ele funciona — o que você entenderá adiante.
Na prática, a blockchain é um sistema descentralizado que se utiliza de servidores espalhados por todo o mundo. Esses servidores são hardwares de usuários domésticos sem ligação contratual ou jurídica com o criador da criptomoeda e seus responsáveis.
Como funciona a tecnologia blockchain?
Você viu que a blockchain é o sistema por trás do funcionamento das criptomoedas e outros criptoativos. Mas como ele consegue trazer segurança e confiabilidade para as transações mundiais?
A blockchain funciona por meio de blocos de informações criptografadas. Cada um deles contém dados sobre transações, saldos, localizações e outras questões relevantes para o sistema.
Também há redundância nesses blocos. Isso significa que cada bloco contém informações de novas transações, além de dados dos blocos anteriores já criados. Logo, é necessária a validação de informação em diversos blocos para que eles possam ser alterados.
Nas principais blockchains, essa validação e inclusão de novas informações é feita pela mineração. Para tanto, hardwares complexos e com alta capacidade de processamento resolvem problemas matemáticos em grande escala, incluindo a informação e criptografando o bloco.
Com a validação, todos os blocos são alterados e o minerador que realizar o procedimento primeiro recebe uma remuneração em criptomoedas. Assim, para realizar fraudes na blockchain seria preciso adulterar a informação em milhares de blocos — o que torna o procedimento muito difícil.
Ademais, a blockchain não é controlada por instituições, Governos, executivos ou programadores. Ela funciona de forma independente e descentralizada, mantendo seu funcionamento por meio dos usuários — o que traz maior segurança.
Como aproveitar as oportunidades que o mercado cripto oferece?
Após aprender mais sobre a blockchain e as criptomoedas, é comum se perguntar como você pode se expor ao mercado envolvendo essa tecnologia. Por ser uma área relativamente nova e sem regulamentação oficial, muitos investidores ficam com receio de investir em criptoativos.
Primeiramente, é preciso entender que os riscos desse mercado podem ser altos. A oscilação da cotação das moedas é constante e costuma ocorrer de forma intensa. Logo, quem tem um perfil de investidor mais conservador pode não se sentir confortável com as movimentações.
Além disso, o investimento direto — ou seja, a compra de criptomoedas em plataformas especializadas — tem riscos consideráveis. É preciso encontrar uma plataforma confiável, transferir valores, avaliar o mercado e gerir a carteira com cuidado.
Mas você sabia que existem formas de investir no mercado cripto por meio de alternativas regulamentadas, disponíveis em corretoras e na bolsa de valores? As principais alternativas são os ETFs e os fundos de criptomoedas.
Veja só como eles funcionam:
ETF
ETF é a sigla para exchange traded fund. No Brasil, esse veículo também é chamado de fundo de índice. Trata-se de um fundo de investimento que monta uma carteira própria com o objetivo de replicar os resultados de um índice financeiro.
Desse modo, existem ETFs que replicam índices ligados às criptomoedas. Na bolsa brasileira você pode encontrar fundos de índices que seguem indexadores do bitcoin, ether e outras criptos, por exemplo.
Para participar do ETF, os investidores podem comprar cotas — que representam uma fração ideal do patrimônio do fundo. Já o preço varia conforme a valorização ou desvalorização dos ativos que compõem a carteira do fundo.
Ainda, vale lembrar que as cotas dos ETFs são negociadas por meio da bolsa de valores, entre investidores. Desse modo, seu preço também tem relação com a oferta e a demanda do mercado.
Fundo de criptomoedas
Um fundo de criptomoeda tem um funcionamento parecido com o ETF, mas há diferenças importantes que você deve conhecer.
A principal é que, geralmente, ele não tem o objetivo de seguir um índice do mercado financeiro. Cada alternativa terá suas próprias regras e finalidades. Logo, os fundos podem ter o objetivo de conseguir o máximo de rentabilidade possível por meio das criptos, por exemplo.
Ademais, as cotas desses fundos não são negociadas na bolsa de valores. Nesse caso, você encontrará os ativos em plataformas de corretora de valores. Portanto, não há exposição direta à oferta e demanda de investidores.
Isso acontece porque cada cota comprada é emitida no momento pelo fundo, aumentando seu patrimônio. Já quando há o resgate, o valor é descontado do patrimônio do veículo financeiro. Contudo, a carteira do fundo é afetada pelas movimentações nos criptoativos.
Aqui você aprendeu como funciona a tecnologia blockchain e como ela é capaz de promover o funcionamento do mercado de criptoativos. Logo, ao aprofundar sua pesquisa sobre o assunto, é possível ter mais embasamento para filtrar as informações e avaliar seus investimentos no mercado!
Se você quer mais informações sobre os criptoativos, conte com uma assessoria de investimentos e esclareça as suas dúvidas. Através da Atrio é possível investir nas principais criptomoedas do mundo, com a segurança da maior corretora da américa latina e com a ajuda de um profissional experiente. Fale com nosso time de especialistas através do formulário abaixo!