Descubra quais são os melhores investimentos a curto prazo com baixo risco!

Quando vamos investir, precisamos escolher aplicações adequadas ao nosso perfil e aos nossos objetivos. Por isso, não existe “o” melhor investimento, mas aquele que pode proporcionar o que precisamos no momento. E isso é especialmente importante para um investimento a curto prazo.

Esses investimentos são aqueles que costumam ter boa liquidez, favorecendo o investidor que precisar do recurso em um período curto de tempo.

Quer saber mais sobre o assunto? Elaboramos este artigo para explicar o que é exatamente um investimento a curto prazo, como lucrar com ele, quais são e como funcionam as principais aplicações desse tipo. Acompanhe!

O que é investimento a curto prazo?

Existem situações emergenciais que faz com que precisemos de um dinheiro investido a qualquer momento e aquelas em que sabemos que precisaremos resgatar uma aplicação em um período mais curto.

Isso acontece, por exemplo, quando você precisa do dinheiro para uma cirurgia de emergência ou para ajudar algum familiar em dificuldades. Também ocorre quando você vai precisar daqueles recursos para uma viagem que já está programada ou para pagar um curso, como uma pós-graduação.

O que essas situações têm em comum? O dinheiro precisa estar disponível rapidamente e o investimento deve ser de baixo risco, de forma que você possa contar com aqueles recursos no momento em que precisar.

Assim, um investimento a curto prazo deve ter:

  • liquidez alta, ou seja, não oferecer impedimentos para o resgate, permitindo que o dinheiro entre na sua conta rapidamente;
  • risco baixo, sem grandes oscilações, provendo um “porto seguro” para aqueles recursos.

Por fim, resta saber exatamente o que é curto prazo. Não existe nenhuma definição cravada em pedra, mas, de forma geral, pensa-se em curto prazo como algo inferior a dois anos.

Quais são os principais investimentos do tipo

Agora, vamos ver quais são as aplicações adequadas para quem busca um investimento a curto prazo. Confira!

1. Poupança (Sério?)

Começamos nossa lista com a poupança de propósito, uma vez que é a aplicação mais tradicional e ainda mais conhecida da população.

A poupança se encaixa nos critérios de investimento a curto prazo no sentido de que ela realmente tem baixo risco e permite o resgate a qualquer momento.

No entanto, nem tudo são flores. Em primeiro lugar, porque ela oferece um rendimento muito baixo, que em determinados momentos pode nem cobrir a variação da inflação. E, se não rende mais do que a inflação, no fim, você perde dinheiro, certo? O que só fica pior quando você deixa o dinheiro parado.

Além disso, embora você possa, de fato, sacar o dinheiro a qualquer momento, vale lembrar que o rendimento só é pago uma vez por mês, na data de aniversário da poupança. Assim, se tirar os recursos em qualquer outro dia, não terá nenhum tipo de remuneração proporcional desde o último aniversário da sua conta poupança.

2. Tesouro Selic

O Tesouro Selic (também conhecido como LFT) é um título público federal cujo rendimento, como o nome sugere, está atrelado à Selic, a taxa básica de juros do país. Seus rendimentos são maiores, portanto, quando a Selic está em alta.

É um investimento de renda fixa pós-fixada garantido pelo governo federal, cumprindo, assim, o requisito de ter baixo risco.

Além disso, pode ser resgatado a qualquer momento, o que provê a liquidez requerida para um investimento a curto prazo.

Em relação à tributação, vale destacar que não há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para vendas a partir do 30º dia de aplicação.

O Imposto de Renda para o Tesouro Selic segue a tabela dos investimentos de renda fixa, com a alíquota sobre o rendimento cada vez menor quanto maior for o tempo em que o dinheiro permanecer aplicado.

3. CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um título emitido por um banco, que paga uma taxa de juros a quem o compra, ou seja, aos investidores. Essa taxa pode variar de acordo com múltiplos fatores.

Em geral, os CDBs dos grandes bancos oferecem um rendimento menor, com o argumento de que, justamente por serem grandes, o risco também é menor.

No entanto, vale lembrar que o investimento em CDBs é protegido pelo chamado FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que oferece garantia a esse tipo de investimento, no limite de R$ 250 mil por CPF por instituição financeira. Há ainda um teto global de R$ 1 milhão para cada investidor.

Isso quer dizer que, aplicando em um CDB de um grande banco ou em um de pequeno porte, seu investimento está garantido dentro desses limites, então vale pesquisar para encontrar uma rentabilidade mais atraente.

Boa parte dos CDBs tem liquidez diária, mas alguns têm um tempo de carência, ou seja, exigem que o dinheiro fique aplicado por determinado tempo. Assim, é importante conferir essa informação.

Assim como o Tesouro Selic, o IR para CDBs segue a tabela dos investimentos de renda fixa e há cobrança de IOF caso o dinheiro fique aplicado por menos de 30 dias.

4. LCI e LCA

As LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio) são investimentos que captam recursos para financiar setores específicos, no caso, o mercado imobiliário e o agronegócio. Por isso, costumam ser emitidas por bancos que têm atuação forte nesses setores.

A liquidez das letras de crédito varia e deve ser observada caso a caso, mas existem opções no mercado com possibilidade de resgate a partir de 90 dias.

Uma vantagem da LCI e da LCA é que elas são isentas de imposto de renda. Além disso, elas também contam com a proteção do FGC.

5. Fundos DI

Os fundos referenciados DI são fundos de investimento que acompanham o desempenho do CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O CDI é a taxa de juros diária de empréstimo entre os bancos, que, por sua vez, costuma ter valor similar à taxa Selic.

Os fundos DI costumam, portanto, ter um rendimento em linha com a trajetória da taxa básica de juros do país, rendendo mais quando ela está alta e menos quando está baixa.

Fundos de investimento, de maneira geral, não têm garantia do FGC, mas um fundo DI é considerado de baixo risco, uma vez que ele aplica os recursos dos cotistas em opções de baixo risco, como títulos públicos de renda fixa pós-fixada. Além disso, oferecem liquidez diária, permitindo o resgate imediato.

A tributação dos fundos DI varia conforme a tabela de renda fixa, mas com uma diferença: ela considera também o prazo médio da carteira de investimentos do fundo.

Fundos com carteira com prazo médio igual ou inferior a 365 dias têm IR de 20% ou 22,5%, enquanto os demais seguem a tabela das aplicações de renda fixa. Da mesma forma, há cobrança de IOF sobre o dinheiro que permanece menos de 30 dias aplicado.

Neste artigo, vimos o que é um investimento a curto prazo, quais são as principais opções disponíveis no mercado e como você pode lucrar com investimentos. É importante lembrar de sempre verificar a liquidez do investimento, que é a disponibilidade do seu investimento ser convertido logo em dinheiro na conta.

E você, tem alguma estratégia para investir no curto prazo? Chame os especialistas da Atrio!

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