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Montando Sua Carteira de Investimentos: 6 Dicas Essenciais para o Sucesso Financeiro

Carteira de investimentos é uma espécie de cesta de produtos financeiros. Trata-se de uma combinação de ativos reunidos estrategicamente de acordo com seu perfil, com o objetivo de reduzir riscos e aumentar sua rentabilidade global.  

Já ouviu falar naquele ditado de avós “não coloque todos os ovos na mesma cesta”? Pois é, a lógica aqui é a mesma. A diversificação minimiza o peso de cada ativo em seu montante total de investimentos, de forma que a volatilidade do mercado seja percebida da forma mais sutil possível no cotidiano do investidor. Não é difícil compreender essa mecânica.

Se você aplica todo o seu capital nas ações de uma única empresa, em caso de crise, perderá muito dinheiro, concorda? Se você, entretanto, diminuir o peso desse ativo em sua carteira (por meio da divisão de seu dinheiro em aplicações diferentes), um mau resultado isolado será pouco percebido ou pode até mesmo não ser sentido.

Montar uma carteira de investimentos é a forma mais inteligente e segura de atuar no mercado financeiro. Mas, como formar a carteira perfeita? É isso que você vai descobrir agora com 6 dicas fundamentais sobre o tema! Confira!

1. Conheça os tipos de investimento disponíveis

Existem vários tipos de investimentos, dentre eles, existem os de renda fixa (que possuem um critério de remuneração conhecido previamente) e os de renda variável (cujo retorno você não conhece antecipadamente).

No primeiro grupo (considerado de menor risco) está não somente a caderneta de poupança, mas também CDB, Tesouro Direto e Letras de Crédito Imobiliário/do Agronegócio (LCI/LCA).

É importante entender que o baixo risco da poupança está vinculado ao Fundo Garantidor de Crédito, mecanismo que assegura ressarcimento em caso de falência da instituição bancária, no limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição, sendo o limite global 1 milhão. Ocorre que essa mesma proteção é prevista também para outros ativos, como CDB, LCI e LCA. Ou seja, a ideia de que a caderneta de poupança é o investimento mais seguro de todos não procede.

Prosseguindo, além da renda fixa, é possível investir em renda variável, aplicações mais voláteis (que variam mais ao longo do tempo) e que, por isso, apresentam risco mais elevado, mas têm também potencial de retorno mais alto. Aqui entram as ações, os derivativos e as operações em moeda estrangeira.

2. Entenda que cada carteira deve ser única para cada investidor

O portfólio de investimentos de sucesso para um investidor pode não gerar os mesmos resultados para outro. Isso porque essa cesta de ativos não deve ser entendida como um agrupamento aleatório de aplicações financeiras que, replicado de forma mecânica por diversas pessoais, produz rentabilidades idênticas.

Uma carteira de investimentos baseia-se na combinação extremamente cuidadosa de ativos diretamente correlacionados ao perfil do investidor, de forma a produzir resultados específicos para seus objetivos.

Didaticamente falando, o portfólio de investimentos é fruto de seu perfil de investidor; esse perfil, por sua vez, é consequência de uma série de variáveis que impactam drasticamente a escolha de seus ativos. Vamos ver mais sobre isso na próxima dica.

3. Defina seu perfil de investidor

Você não precisa ser especialista em finanças para ganhar dinheiro com investimentos: precisa ser um especialista em si mesmo. Parafraseando o filósofo chinês Sun Tzu (544 a.C. – 470 a.C) em Arte da Guerra:

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece, mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas.”

Você precisa conhecer o mercado, mas, sobretudo, a si mesmo. É desse conhecimento que virá a consciência sobre quais os melhores produtos financeiros para atingir seus objetivos.

Mas como identificar seu perfil na hora de montar uma carteira de investimentos? Pense nas seguintes variáveis:

Idade

Uma pessoa que chega aos 50 anos com bom capital acumulado provavelmente está em uma fase de preservação de patrimônio e, portanto, interessada em uma carteira de investimentos que garanta seu poder de compra, ou seja, que o proteja da inflação, de baixo risco e com foco no longo prazo, concorda?

Por outro lado, um jovem com foco no curto prazo, por estar em período de acumulação, provavelmente terá maior apetite ao risco e, assim, tende a se lançar mais facilmente em investimentos mais ousados.

Conhecimento do mercado

Um leigo não deve se jogar deliberadamente na aplicação direta em ações, sob pena de perder dinheiro com a volatilidade intensa da bolsa de valores. Por outro lado, um investidor que tenha  um pouco de conhecimento em renda variável ou que tenha um assessor de investimentos, pode perfeitamente destinar parte de seu capital para aplicações que objetivem retornos mais agressivos.

Capital acumulado

Um investidor com pouco patrimônio acumulado deve destinar parte de seus recursos para uma reserva de emergência investindo parte do seu capital em produtos que tenham liquidez e o restante em aplicações de baixo risco.

Já quem tem um grande montante disponível, tem maior mobilidade para direcionar algum recurso para ativos de maior risco em sua carteira de investimentos, como ações, derivativos e câmbio.

Prazo da aplicação

Se o foco está em acúmulo de capital para a aposentadoria e há muitas décadas disponíveis, é possível aplicar algum montante em renda variável, já que há tempo para que a volatilidade do curtíssimo prazo seja corrigida. Quem tem olhos voltados ao curto prazo, no entanto, deve ter maior cautela, já que não há tempo para correções.

Perceba que o perfil de investidor vai sendo moldado de acordo com o diagnóstico de variáveis como as citadas acima. A partir do conjunto de fatores como esses, é possível chegar aos contornos das características de cada indivíduo, podendo ele ser classificado como conservador, moderado ou arrojado na montagem de sua carteira de investimentos.

4. Estabeleça suas metas

Enquanto a caderneta de poupança rendeu em 2017 apenas 6,16%, há registro de fundos de ações que tiveram retorno de 40,47% no mesmo período. Se você está aqui, é porque se cansou do marasmo da caderneta, ávido por aprender a fazer o dinheiro trabalhar para você, correto?

Mas qual é exatamente seu alvo? Uma casa própria? Uma reserva para os estudos de seus filhos? Aposentadoria independente do INSS? Saber com precisão aonde você quer chegar é fator-chave para que sua embarcação aponte ao local exato. E no mercado financeiro, isso significa ter metas bem definidas, as quais o ajudarão no manejo de sua carteira de investimentos.

Se sua meta é alcançar o primeiro milhão, você precisará calcular quando começar a investir, quanto fará em aportes mensais, qual o prazo de resgate e qual retorno líquido mensal você deve ter. Essa noção é o que vai ajudar a nortear a escolha dos ativos que vão compor sua cesta de investimentos.

5. Busque a ajuda de um assessor de investimentos

Assim como quando você adoece, não aceita ser tratado por um profissional sem formação em Medicina, ou quando precisa ser defendido em um tribunal, não nomeia um amigo como advogado, não faz sentido buscar aconselhamento de gerentes de banco quando o assunto é investimentos. Um gerente tem atribuições bancárias importantes (como conceder empréstimos e gerenciar contas correntes), mas o mercado financeiro, via de regra, não está entre suas especializações.

Da mesma forma, por mais conhecimento que um investidor possa ter sobre o tema, lançar-se de corpo e alma no mercado financeiro sem o auxílio de um expert no assunto é entregar-se a mar aberto ao sabor da sorte, até porque dificilmente alguém teria o dia inteiro disponível para monitorar investimentos e formular estratégias em tempo real.

Um assessor de investimentos conta com expertise em produtos financeiros diversos. Com inúmeras certificações oficiais e muitos anos de experiência atuando efetivamente na tomada de decisão para a montagem da ocarteira de investimentos, esse profissional está habilitado para diagnosticar seu perfil de investidor e criar soluções específicas para suas necessidades.

6. Observe as características do mercado

Todas suas aplicações devem estar alinhadas às movimentações macroeconômicas, como flutuação de juros, variações na inflação ou volatilidades do câmbio. Essas mudanças vão ser a ignição para alteração de estratégias de risco-retorno: em épocas de juros altos, aplicar em um ativo vinculado à Selic ajuda a maximizar sua rentabilidade; em outro extremo, juros em queda e recuperação econômica podem sinalizar bom momento para investir em bolsa.

E você, vai perder a oportunidade de entrar no mundo dos investimentos ou de alocar sua carteira da melhor forma? Chame os especialistas da Atrio!

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