Como mitigar os riscos ao fazer investimentos? Confira!

Planejar e executar estratégias para mitigar riscos é essencial para aumentar suas chances de sucesso no mercado de investimentos. Afinal, eles estão presentes em todas as alternativas do mercado — inclusive naquelas mais previsíveis da renda fixa.

Nesse sentido, existem diversas práticas que funcionam para a montagem de uma carteira de investimentos mais equilibrada. Portanto, é importante que você as conheça para aplicar aquelas que são mais adequadas para os seus objetivos financeiros.

Quer saber como mitigar riscos ao fazer investimentos? Neste artigo, você entenderá quais são os principais riscos e como investir com mais segurança.

Acompanhe a leitura!

Quais são os riscos de fazer investimentos?

Como você viu, os riscos são aspectos presentes no mercado financeiro. Desse modo, é interessante conhecer os principais riscos existentes para compreender por que é necessário encontrar formas de mitigá-los.

Saiba mais!

Risco de mercado

O risco de mercado é um dos maiores pontos de atenção para os investidores — especialmente na renda variável. Ele diz respeito aos fatores que podem gerar volatilidade e, consequentemente, afetar a performance do investimento.

Existem diversos elementos que podem gerar o risco de mercado. Entre eles, é possível destacar a instabilidade política e econômica do país, a lei da oferta e da demanda e o surgimento de novas tendências nas empresas e na economia.

Risco de crédito

O risco de crédito também está presente no mercado financeiro. Apesar de ele existir na renda variável, é mais comum em alternativas de renda fixa. Esse risco consiste na possibilidade de a instituição emissora do investimento não cumprir com seus compromissos financeiros.

Para entender melhor, imagine que você investiu em um certificado de depósito bancário (CDB) com taxa prefixada de 10% ao ano. No entanto, o banco que emitiu o título enfrentou problemas financeiros e não poderá arcar com o pagamento devido ao investidor. Esse é o risco de crédito.

Vale destacar que o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade que pode agir em cenários do tipo. Ela é responsável por fornecer cobertura para o investidor em determinados títulos de renda fixa. No entanto, há limitações na garantia ofertada e nem todas as aplicações dessa classe são cobertas pelo FGC.

Risco de liquidez

Por fim, o risco de liquidez se refere às dificuldades que o investidor pode enfrentar para resgatar seu capital, caso precise reaver os recursos. Se a liquidez é alta, o saque ou venda do investimento é mais rápido.

Um exemplo de investimento de baixa liquidez está na compra e venda de imóveis. Afinal, a negociação desse tipo de ativo costuma exigir um prazo maior.

O que significa mitigar riscos?

Agora que você sabe quais são os principais riscos do mercado financeiro, é preciso saber o que significa a mitigação deles. Ela representa a prática de diluir esses riscos e trazer mais equilíbrio para o seu portfólio.

O objetivo é identificar quais riscos você está exposto com as alternativas presentes em sua carteira. Desse modo, será possível executar estratégias para balanceá-los e reduzir a incidência de cada risco no portfólio para buscar melhores seus resultados.

Mas vale ter atenção! Embora os riscos possam afetar o desempenho dos investimentos, eles também apresentam vantagens. Isso se dá pela relação com o seu potencial de retorno. É comum que os investimentos com mais riscos apresentem um potencial de rentabilidade mais alto.

Exatamente por esse aspecto, a mitigação de riscos é tão importante para sua estratégia no mercado financeiro. Afinal, ao encontrar um ponto de equilíbrio em sua carteira, será possível buscar um potencial de retorno maior e, ao mesmo tempo, proteger uma parcela do se patrimônio.

Qual a melhor forma de investir com segurança?

Ao longo do conteúdo, foi possível aprender que a mitigação de riscos cumpre um papel relevante em sua estratégia no mercado financeiro. Portanto, é interessante que você saiba quais são as principais práticas para investir com mais segurança.

Confira!

Seguir o perfil e os objetivos

A primeira etapa para investir com mais segurança consiste em identificar seu perfil de investidor. Afinal, ele determina a sua tolerância aos riscos do mercado financeiro.

Investidores arrojados são aqueles com mais alta tolerância, pois buscam melhores retornos em seus investimentos. Já os conservadores priorizam a previsibilidade e suportam menos riscos. Aqueles de perfil moderado estão posicionados entre ambos os extremos.

Em alinhamento com seu perfil, você deve traçar os objetivos financeiros. Eles são fundamentais para que você tenha clareza sobre os resultados que espera alcançar e quando você espera atingir cada meta. Desse modo, há chances de selecionar as melhores alternativas para o seu portfólio.

Para cada objetivo, você precisa estabelecer os prazos, que podem ser:

  • longos: mais de 5 anos para alcançar;
  • médios: entre 2 e 5 anos;
  • curtos: até 1 ano.

Fazer um planejamento financeiro

O planejamento financeiro também cumpre um papel importante na mitigação de riscos. Isso acontece porque é por meio dele que você terá uma percepção clara sobre sua atual realidade.

Portanto, é fundamental ter compreensão sobre suas fontes de renda atuais e também suas despesas. Dessa forma, você poderá estabelecer o montante disponível para investimentos e manter os aportes regulares.

Além disso, o planejamento financeiro facilita a montagem da sua reserva de emergência. Ela servirá para trazer tranquilidade para você e sua família em momentos de crise. Assim, a reserva também funciona como uma forma de mitigar riscos.

Isso porque ela evita que você precise se desfazer de investimentos antes do prazo programado — o que pode gerar perdas financeiras.

Diversificar os investimentos

A diversificação de investimentos é mais uma prática interessante para a mitigação de riscos. Como o próprio nome sugere, ela se fundamenta na alocação de capital em diversas alternativas presentes no mercado.

Nesse sentido, você deve buscar alternativas com exposição a diferentes condições, setores e riscos. Assim, será possível equilibrar os riscos e minimizar eventuais impactos negativos. Ademais, a diversificação também serve para ampliar o seu potencial de rentabilidade.

Rebalancear a carteira

Por fim, o rebalanceamento do seu portfólio permite continuar com a carteira equilibrada em relação aos riscos. O foco dessa ação está em reestruturar seus investimentos para a proporção de alocação que você estipulou em sua estratégia.

Para entender melhor, imagine que sua carteira se divide em 40% renda variável e 60% renda fixa. No entanto, seus investimentos na bolsa de valores foram positivos no último ano e agora a sua carteira está em 50-50.

Como resultado, a sua exposição à renda variável está mais alta, trazendo maiores riscos para a carteira. Nesse sentido, o rebalanceamento ajuda a organizar o portfólio para voltar à disposição inicial e manter o alinhamento com seu perfil.

Como você entendeu, mitigar riscos é essencial para alcançar melhores resultados investindo com mais segurança. Dessa forma, é possível colocar essas estratégias em prática para equilibrar sua carteira!

Quer saber mais sobre a montagem do portfólio? Entenda como funciona a consultoria para investir!

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